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A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em flagrante nesta quarta-feira (31) cinco pessoas que assaltaram a casa de um assessor do deputado Bispo Renato Andrade (PR). A ação policial ocorreu após a corporação ter recebido informações anônimas avisando que um crime iria acontecer na região do M Norte, em Taguatinga.

O assalto foi enquanto o assessor e mais quatro membros da família estavam em casa, pela manhã. Ao G1, o delegado Fernando Cesar Costa, da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) disse que os assaltantes estavam armados e agrediram as vítimas com coronhadas. O grupo foi amarrado dentro do banheiro.

“Eles tinham a informação de que tinha dinheiro naquela casa e foram lá para roubar pertences. Tanto que iriam fugir com os dois veículos da família e já estavam carregando ar-condicionado, TV, jóias e dinheiro”, disse Costa. “Apesar de ser um assessor parlamentar, o crime não tem nenhuma motivação política.”

Segundo o investigador, os assaltantes estavam sendo monitorados naquela manhã. “Primeiro, nossa equipe localizou o carro deles com todos os indivíduos dentro. Quando passou por uma das viaturas de novo, vimos que só tinha o motorista. Abordamos ele, que indicou a casa. Aguardamos do lado de fora e conseguimos surpreender parte deles.”

Dois foram rendidos na garagem e dois outros fugiram para dentro do imóvel. “Não entramos para evitar qualquer risco às vítimas, ainda mais porque os pais do dono da casa são idosos. Sabíamos que o modus operandi do grupo é de apenas deixar as vítimas amarradas.”

Segundo a polícia, fazem parte do grupo um homem foragido que foi condenado a mais de 40 anos de prisão e um outro que mantinha em casa aparelhos que poderiam ser usados para arrombar caixas eletrônicos.

Ao G1, o deputado Bispo Renato também afirmou que o crime não tem relação com a esfera política. “Infelizmente é a violência que assola o DF e poderia ter acontecido com qualquer um de nós”, afirmou o distrital. “É uma quadrilha que rouba carros e que a polícia está monitorando há meses. Foi uma coincidência ter sido meu assessor.”

“A gente espera que a investigação resulte nessa prova de que a quadrilha é violenta e opera no DF há muito tempo”, continuou o parlamentar. “Depois do assalto, ele teme pela família, tem medo de que os criminosos possam voltar.”

Fonte: G1

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