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Agentes penitenciários invadiram na tarde desta terça-feira (2) a sede do Ministério da Justiça, em Brasília. Segundo a Polícia Militar, o grupo era formado por cerca de 500 servidores de várias regiões do país. Os agentes protestam contra a reforma da Previdência, e pedem a inclusão da profissão na lista de “categorias de risco”, junto com as atividades policiais.

O ato começou na Esplanada dos Ministérios, convocado pela Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários (Febrasp) e pela Federação Sindical dos Servidores Penitenciários (Fenaspen). Na invasão, as portas de vidro que dão acesso ao saguão principal do ministério foram quebradas. Até as 16h, não havia registro de conflito ou feridos.

“Nós, agentes penitenciários, queremos ser reconhecidos como categoria diferenciada. No mundo inteiro, o agente de segurança pública é reconhecido com uma aposentadoria diferenciada. Agora, no Brasil, apresentaram esta loucura. Fomos retirados deste texto”, diz o presidente da Fenaspen, Fernando Anunciação, que participou da invasão.

Pela manhã, cerca de 100 agentes se reuniram no gramado central da Esplanada dos Ministérios, também para pedir melhores condições de trabalho e “atenção especial” na reforma da Previdência. Eles afirmaram à PM que pretendiam acampar no espaço, mas foram informados de que precisariam de autorização prévia do governo.

 Em nota, o Sindicato de Agentes Penitenciários do DF informou, na última sexta (28), que apoiava o acampamento da categoria, que deveria durar 48 horas a partir desta terça. Segundo o texto, o objetivo da mobilização era de “solicitar a inclusão dos agentes na mesma linha que os agentes de polícia, com aposentadoria diferenciada, devido ao risco da profissão”.

Reforma e segurança

Em 18 de abril, policiais civis, rodoviários e federais de vários estados e do DF invadiram o Congresso Federal, ao lado do Ministério da Justiça, em outro ato contra as mudanças na Previdência. A Polícia Legislativa usou spray de pimenta e bombas para dispersar o grupo, e houve confronto.

Responsável por convocar os atos, a União dos Policiais do Brasil (UPB) informou que tentava entregar uma carta pedindo o afastamento do relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA). O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), lamentou o ocorrido.

Fonte: G1

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