No momento em que o GDF conseguiu aprovar, mais uma vez, o uso de recursos do Instituto de Previdência dos Servidores (Iprev) para pagar salários do funcionalismo local, o Tribunal de Contas da União (TCU) questionou operação semelhante feita em 2015. Em acórdão publicado no último dia 23, a Corte afirma que, ao realizar a operação, o GDF superestimou o saldo que uma das reservas terá nos próximos anos. O governo calculou os valores em R$ 1,8 bilhão, mas o TCU contesta esses números.
A pedido do GDF, nesta quinta (1°/12), a Câmara Legislativa aprovou a retirada de R$ 493,5 milhões do fundo previdenciário chamado “capitalizado”, referente aos servidores contratados a partir de 2007, para o nomeado de “financeiro”, dos funcionários contratados antes desse ano. Ambos são administrados pelo Iprev. Com isso, o Buriti pretende cobrir um rombo previdenciário das contas locais e usar o dinheiro em caixa para pagar salários. A operação é semelhante à realizada em 2015, criticada agora pelo TCU.