A peça “Sonhos de Shakespeare”, em cartaz no Teatro Goldoni, impõe desafios ao público. O primeiro é permanecer por cerca de uma hora e meia sentado de pernas cruzadas sobre uma pequena almofada — tendo, em alguns momentos, que se retorcer para assistir a cenas que se passam fora do seu campo de visão.
O segundo desafio lançado ao espectador é acompanhar um texto que dispensa qualquer linearidade e, em princípio, parece ser melhor digerido por quem tenha familiaridade com os dramas e comédias de William Shakespeare.