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capa-botA bailarina de Cingapura Sara Leah fica diante da pequena índia brasileira Luana Pirõ. Elas contracenam com olhares e movimentos. A estrangeira corre pela areia espalhada na área interna do Memorial dos Povos Indígenas e, a curumim, observa cada gesto, corre e interage como se fosse uma coreografia exaustivamente ensaiada e gestada em sala de criação. O público que assiste não vê um espetáculo. Trata-se de uma comunhão.

No espaço recoberto de areia, os bailarinos do Kulilai Khan e índios improvisaram. Fizeram coreografias com pedaços de troncos e, ao final, fizeram uma fogueira. Uma barra de bambu e cartolinas viraram objetos cênicos para as coreografias. Tukano e Benoit tocaram flauta enquanto Luana e Sara não se desgrudaram mais.

Frank, Sara e Idio Chichava, bailarino moçambicano, e o músico performer Benoit Bottex conheceram detalhes da cultura indígena brasileira e ficaram impressionados com a qualidade curatorial do Memorial dos Povos Indígenas. Foram ciceroneados por Álvaro Tukano, que esmiuçou detalhes.

Renata HumannRENATA HUMANN
Fomos recebidos de forma doce, autêntica e ficamos diante de uma cultura muito forte. Uma hospitalidade que nos marcou. Ele nos convidou para assistir a um rito que aconteceria à noite, voltamos e a decisão de dançar naquele espaço brotou naturalmente

Idio Chichava

Nesta sexta (7/10) e sábado (8/10), o grupo Kulilai Khan se apresenta no Teatro II do CCBB, às 19h, com ingressos a R$ 20 (inteira), com o espetáculo “Your Ghost is Not Enough”. A programação do MID segue até o dia 25 de outubro e pode ser conferida no site www.movimentoid.com.br.

Redação


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